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1 abr 2024
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Atualizado: 2 abr 2024
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*Guilherme Berardo é CEO da Sami Saúde
A inteligência artificial (IA) está impulsionando uma revolução na saúde, transformando a maneira como a sociedade interage com a medicina. A tecnologia está promovendo a prevenção, agilidade e assertividade nos diagnósticos, e avanço da personalização e humanização dos atendimentos.
A rápida escalada da inteligência artificial já está redefinindo a relação paciente-médico-enfermeiro por meio da tecnologia. Segundo um levantamento do Distrito, mais de 1.000 healthtechs estão operando no Brasil, refletindo a crescente adoção de ferramentas de TI por 61% dos profissionais de saúde para observar pacientes e otimizar o tempo da consulta.
Na Sami, 95% dos atendimentos são digitais, evidenciando a aceitação e credibilidade crescentes do uso da tecnologia. A migração para modelos mais focados em acesso, prevenção e promoção da saúde está impulsionando essa transformação cultural.
A telemedicina e o monitoramento remoto, agora regulamentados no Brasil, estão sendo bem recebidos pela população, impulsionando a "telemedicina 2.0" com a ajuda da Internet das Coisas (IoT). Apesar dos avanços, o setor de saúde ainda enfrenta desafios, como tarefas administrativas que consomem tempo precioso dos profissionais.
A parceria com o Google para projetos de IA generativa está permitindo o desenvolvimento de um assistente virtual inteligente para agilizar o atendimento e reduzir tarefas manuais. O nosso assistente virtual, já implantado, está transformando a prática médica, economizando centenas de horas dos coordenadores de cuidado mensalmente e melhorando a precisão e personalização dos atendimentos.
Empresas visionárias estão liderando essas transformações, tanto que, uma pesquisa da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) com 45 hospitais, revelou que 55,1% dos entrevistados afirmaram ter investido nos últimos dois anos em soluções com a IA como base para a entrega de valor na resolução de problemas. Além disso, 62,5% dos hospitais declararam que já utilizam a tecnologia de alguma forma em seus processos.
Nos últimos anos, vimos crescer a interoperabilidade, a troca de dados de pacientes, com aval da LGPD, para tornar os diagnósticos mais precisos e rápidos, evitando que informações importantes se percam entre uma consulta e outra, além de mitigar os desperdícios no setor (como a repetição de exames) e para fomentar estudos acadêmicos sobre casos diversos.
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